Na manhã de ontem cerca de 80 jovens da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) estiveram no Hemonúcleo de Sorocaba e doaram sangue. É a primeira vez que os evangélicos da IEQ fazem esta ação e pretendem repetir semestralmente.
Para o coordenador metropolitano de jovens, Marcelo Ataíde, 38 anos, a igreja percebeu a necessidade de ajudar. “Nossa missão como jovens evangélicos é estar a serviço de Deus e encontramos na doação de sangue a melhor maneira de servir o próximo”, falou. O coordenador doou sangue pela primeira vez e confessa que estava incomodado. “Estou nervoso, mas saber que estou ajudando supera tudo”, afirmou. Marcelo disse que estava satisfeito com o resultado e já planeja uma nova ação. “É algo inédito em nossa igreja, com o apoio de nossos líderes. Agora vamos fazer doações a cada seis meses”, declarou. Para Marcelo, esta é uma atitude que pode conscientizar outras pessoas. “Acredito que vai aumentar o número de doadores evangélicos; é um exemplo para outros grupos.”
O projetista mecânico Jorge Leandro Gonzaga da Silva, 29 anos, contou como se sente doando sangue. “É uma sensação muito boa saber que podemos ajudar efetivamente o próximo. Nós precisamos atender à necessidade das pessoas.” Ele contou que uma prima já precisou de sangue e que a situação não foi fácil. “Eu lembro que ela ficava pedindo para as pessoas doarem. Não é tão simples quando a gente vê de perto alguém da nossa família precisando”, disse.
De acordo com o coordenador metropolitano de jovens, a atitude foi positiva. “Já estamos vendo resultados. São jovens de 20 anos em média que doam pela primeira vez. Vai virar hábito”, declarou.
Adventistas também fazem doação
Cerca de 50 jovens da Igreja Adventista da Vila Helena também estiveram no Hemonúcleo na manhã de ontem. De acordo com Marcelo Roberto da Maia, diretor jovem, a ação faz parte do projeto “Vida por Vidas", que incentiva a doação ao banco de sangue. ”Precisamos compartilhar aquilo que Deus nos dá de graça, que é o sangue”, falou.
Para a coordenadora regional de jovens, Bruna Fernanda Diniz, a sensação de ver as pessoas doando é muito gratificante. “É demais ver os jovens engajados fazendo o bem para outra pessoa.”
Joel Gomes de Souza, 25 anos, participou da ação. “É uma forma de dar um pouco de vida às pessoas, ainda mais nos dias de hoje em que o amor está esfriando no coração do ser humano”, disse.
